
Um dia resolvi que já era hora
De arrumar o quarto, as gavetas e o pensamentos
Dá um fim as vozes gargalhando e se agitando no sótão
Quebrar os espelhos que refletem a tua imagem em mim
Buscar um refúgio em meio a tanto nada
Eu nunca desejei tanto o fim quanto agora
Meu fim só seria o começo dos teus sorrisos
Palavras tão nossas roubadas por ti...
E eu envão então a implorar
Sair deste vício liberado
Confortado,precedido,esquecido
Disforme e tão perfeito
Pois esse universo que me aprisiona cabe na palma da tua mão
E o as certezas do infinito findam no teu olhar
O que sou deixa de ser real pois é apenas um doce sonho interrompido no meio da noite da tua vida...
É hora de jogar as coisas velhas fora desse quarto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário